quinta-feira, 11 de abril de 2013

Coeur

Ontem presenciei uma cena que me chamou muita atenção. Na minha faculdade, está acontecendo uma semana de apresentações dos grupos artisticos/alunos do curso de licenciatura em teatro. E meus lindos se apresentaram ontem :) tão bom vê-los em cena, sou fã de todos eles. Mas, H.W. roubou meus olhares quando começou a tocar:

"Tajapanema chorou no terreiro
Tajapanema chorou no terreiro
E a virgem morena fugiu pro mosteiro
Foi boto sinhá, foi boto sinhá
Que veio tentar e a moça levou
E o tal dançará aquele doutor
Foi boto sinhá, foi boto sinhá
Tajapanema se pôs a chorar
Tajapanema se pôs a chorar
Quem tem filha moça é bom vigiar
O boto não dorme no fundo do rio
Seu dom é enorme 
Quem quer o que viu
Quem diga lhe informe se lhe resistiu
O boto não dorme no fundo do rio"

E o boto com todo o seu charme e olhar envolvente ia levando a virgem morena... e H.W cantava com tanto amor, com tanta emoção, olhava tão fixamente pro seu amor. E seus olhos? Nossa, eles transmitiam tudo o que eu já sabia que existia. E pude ver alí, naquele momento, o quando ele sentia com o fim desse relacionamento e o quanto ainda lhe tocava. Mas porque as pessoas não se permitem amar dessa forma? De deixar transparecer no olhar, no corpo, na respiração o que sentem? Já falei isso e repito. Que o mundo ame como vocês amam. É, meus anjos, esse texto foi feito pra vocês (mais um né :P). É muito bonito de ver e ouvir tudo o que vocês fazem e demonstram. Sinto uma inveja branca, as vezes. Por que não sei se um dia saberei demonstrar tanto amor dessa forma. Mas dizem que a convivência é tudo. Quero aprender com vocês hahaha.

Um comentário:

  1. Um dia irei ler esse texto e lembrarei o tamanho amor que eu senti e a imensa força de ser feliz e de estar bem com esse sentimento. Obrigado por colocar em palavras tudo o que eu senti.

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